Estratégia Portugal 2030
Saiba mais e consulte a Resolução do Conselho de Ministros n.º 97/2020 e a Resolução do Conselho de Ministros n.º 98/2020.
Documento original Estratégia Portugal 2030 Documento de Enquadramento Estratégico
A Estratégia Portugal 2030, nasce enquanto quadro estratégico robusto para uma década de crescimento económico e desenvolvimento, mobilizando diversas fontes de financiamento, com destaque para os recursos do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 da União Europeia e do instrumento de recuperação europeu Next Generation EU.
Foram delineadas quatro agendas temáticas centrais para o desenvolvimento da economia, da sociedade e do território de Portugal:
- As pessoas primeiro: um melhor equilíbrio demográfico, maior inclusão, menos desigualdade;
- Digitalização, inovação e qualificações como motores do desenvolvimento;
- Transição climática e sustentabilidade dos recursos;
- Um país competitivo externamente e coeso internamente.
As opções de programação para a Política de Coesão 2021-2027 seguirão os seguintes princípios orientadores:
- Concentração;
- Simplificação;
- Orientação para resultados;
- Abertura à inovação;
- Transparência e prestação de contas;
- Subsidiariedade;
- Segregação das funções de gestão e de prevenção de conflitos de interesse;
- Sinergias entre fontes de financiamento nacionais e comunitárias.
A Estratégia estabelece também a estrutura operacional dos fundos da Política de Coesão para o período 2021-2027. Assim, teremos:
Três Programas Operacionais (PO) Temáticos no Continente:
Demografia e inclusão;
Inovação e transição digital;
Transição climática e sustentabilidade dos recursos.
Cinco PO Regionais no Continente, correspondentes ao território de cada NUTS II e dois PO Regionais nas Regiões Autónomas.
Um PO de Assistência Técnica.
Foram ainda previstos modelos flexíveis de programação de base territorial para responder a problemas territoriais específicos, como sejam:
- Intervenções operacionais integradas de base territorial;
- Estratégias supra NUTS III para aproveitamento de recursos e investimentos comuns;
- Planos territoriais de transição justa;
- Parcerias para a coesão.
O sistema de informação apresenta, para este novo período, algumas novidades:
Centralização dos canais de acesso e comunicação, através da evolução para um Balcão Único dos fundos, que centralize toda a informação e notificação dos promotores e dos beneficiários e a aplicação do princípio do only once, garantindo a interoperabilidade com toda a informação residente na Administração Pública;
Harmonização e simplificação dos formulários de candidatura, reduzindo a informação exigida ao mínimo necessário para cumprimento das obrigações legais.